Com o estudo sobre a BNCC
mudamos de novo, agora inserindo os campos de experiências e os direitos das crianças, além de um campo no próprio documento para as anotações mais significativas , a fim de que não fossem esquecidas se deixássemos para anotar posteriormente:
Aprendemos desde sempre que planejamento é ação si ne qua nom em nossa profissão, não há atividade educativa se não houver planejamento!
Mas afinal de contas sabemos o que isso realmente significa?
Ao longo do tempo aprendemos a "seguir" as receitinhas destinadas a tornar o planejamento algo mais prático e real no dia a dia.No entanto continuamos preenchendo os "formulários" de acordo com as convenções do momento e para isso acabamos desprendendo uma energia enorme, porém cotidianamente em nossas salas acabamos fazendo as coisas quase sempre sem ter vinculo nenhum com o que registramos como planejamento.
E por que fazemos isso?
Na verdade se formos sinceros certamente não saberemos responder, apenas seguimos o fluxo das coisas por acreditar que é assim que deve ser...
Estamos nesse momento numa cruzada para compreender definitivamente de que forma devemos realizar nossos planejamentos para que sejam o registro fiel de nossas ações ou no mínimo de nossas intenções.
Durante essa busca fizemos muitas tentativas para que o trabalho realizado com as crianças estivesse disposto em nossos planejamentos.Não foram poucas as vezes em que pensamos em desistir, e ainda não temos muitas certezas em relação a tudo isso. O que sabemos é que trabalhar com os campos de experiências descritos na base está nos ajudando a pensar melhor sobre o que estamos oferecendo as nossas crianças e esse questionamento constante é que tem nos guiado na hora de fazer o planejamento. Dscobrimos que ao ampliarmos nossa metodologia de ação nos arriscando pelos campos de experiências a forma como vinhamos realizando nossos planejamentos não permitiria nossas ações então resolvemos rever nossos registros tentando torná-los o mais funcional possível para o trabalho que tencionávamos realizar.
Revendo nossos passos na busca por um instrumento que nos ajude a refletir e construir uma prática coerente com a concepção de criança que temos e com a metodologia de trabalho apontada pela BNCC fizemos a seguinte caminhada:
Um roteiro semanal que exemplificasse tudo que pretendíamos fazer a cada dia da semana:
Um roteiro semanal que exemplificasse tudo que pretendíamos fazer a cada dia da semana:
Depois uma organização menos fechada que nos permitisse pensar na samana:
O formulário não nos permitia avançar porque o que estávamos discutindo acabava não se encaixando naquela formatação e decidimos organizá-lo de maneira que pudessemos ter nele uma ferramenta de apoio ao trabalho que estávamos tentando realizar:
Depois de muita reflexão sobre nossos registros percebemos que não estávamos avançando porque apesar de sentirmos que o roteiro era um instrumento engessado, com os novos estudos acabamos simplesmente inserindo a "nomenclatura" proposta na BNCC criando um instrumento que não fugia da antiga formatação!
Bingo!!!
a partir daí conseguimos ver que nossos estudos sobre os campos de experiências estavam nos propondo um planejamento voltado para o respeito aos tempos e espaços das crianças no entanto contínuávamos fazendo planejamentos que cerceavam totalmente esse respeito iludidos que a substituição da nomenclatura resolveria tudo.
E agora? O que fazemos com nossa constatação?
Inicialmente decidimos que cada turma faria um exercício de organização tendo em mente o trabalho com os campos de experiências, já com a certeza de que eles abrangiam todos os conhecimentos e não poderiam simplesmente substituir as áreas de formação.
Novamente revisitamos o texto Experiência de Aprender da Silvana Augusto para oxigenar as ideias e nos ajudar a diferenciar vivências e experiências a fim de que pudessemos fazer planejamentos coesos com nossas reais intenções.
Depois de idas e vindas, ações e reações, muito amor e ódio chegamos a esse instrumento, que no momento, atende um pouco melhor nossos anseios. Com certeza a medida que avançarmos em nossa compreensão sobre como "planejar" o trabalho a ser realizado no CMEI esse instrumento precise ser revisto e reorganizado, mas não teremos problema algum em fazê-lo porque nesse processo temos aprendido que verdades não são absolutas, que sugestões são exatamente o que o nome sugere e que se trabalhamos com pessoas pequenas ou grandes precisamos estabelecer com elas a melhor maneira de organizar nossos registros e que isso põe por terra a padronização, o que não significa que o trabalho não esteja acontecendo porque descobrimos que a forma como planejamos reflete no que acreditamos e que se a concepção de criança que temos não for a proposta em todos os documentos que falam em Educação Infantil não importa o quanto façamos discussões e estudos, jamais chegaremos a lugar nenhum, porque para investirmos num trabalho que respeita tempos e espaços precisamos estar inseridos no processo, do contrário continuaremos a reproduzir os fazeres de outros não nos tornando protagonistas de nossas práticas e isso terá consequências diretas nas crianças que estão aprendendo a ver o mundo a partir do nosso olhar!
Bingo!!!
a partir daí conseguimos ver que nossos estudos sobre os campos de experiências estavam nos propondo um planejamento voltado para o respeito aos tempos e espaços das crianças no entanto contínuávamos fazendo planejamentos que cerceavam totalmente esse respeito iludidos que a substituição da nomenclatura resolveria tudo.
E agora? O que fazemos com nossa constatação?
Inicialmente decidimos que cada turma faria um exercício de organização tendo em mente o trabalho com os campos de experiências, já com a certeza de que eles abrangiam todos os conhecimentos e não poderiam simplesmente substituir as áreas de formação.
Novamente revisitamos o texto Experiência de Aprender da Silvana Augusto para oxigenar as ideias e nos ajudar a diferenciar vivências e experiências a fim de que pudessemos fazer planejamentos coesos com nossas reais intenções.
Depois de idas e vindas, ações e reações, muito amor e ódio chegamos a esse instrumento, que no momento, atende um pouco melhor nossos anseios. Com certeza a medida que avançarmos em nossa compreensão sobre como "planejar" o trabalho a ser realizado no CMEI esse instrumento precise ser revisto e reorganizado, mas não teremos problema algum em fazê-lo porque nesse processo temos aprendido que verdades não são absolutas, que sugestões são exatamente o que o nome sugere e que se trabalhamos com pessoas pequenas ou grandes precisamos estabelecer com elas a melhor maneira de organizar nossos registros e que isso põe por terra a padronização, o que não significa que o trabalho não esteja acontecendo porque descobrimos que a forma como planejamos reflete no que acreditamos e que se a concepção de criança que temos não for a proposta em todos os documentos que falam em Educação Infantil não importa o quanto façamos discussões e estudos, jamais chegaremos a lugar nenhum, porque para investirmos num trabalho que respeita tempos e espaços precisamos estar inseridos no processo, do contrário continuaremos a reproduzir os fazeres de outros não nos tornando protagonistas de nossas práticas e isso terá consequências diretas nas crianças que estão aprendendo a ver o mundo a partir do nosso olhar!