CMEI VILA LORENA

CMEI VILA LORENA

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O assunto é A Experiência de Aprendizagem...

    Segundo Silvana Augusto na Educação Infantil a experiência está circunscrita por condições de interação, de diversidade e de continuidade.
  Mas o que isso realmente significa?
          INTERAÇÃO: enquanto ação conjunta da relação EU e o Outro;
  Na prática significa estar perto, olhar no olho, ouvir, compartilhar os espaços, os afetos, os materiais e experiências diariamente.
    DIVERSIDADE de experiências: enquanto ações planejadas que contemplem propostas individuais e coletivas respeitando os tempos e espaços.
Lembrando que uma diversidade de materiais e situações não promove a experiência.
A diversidade é pano de fundo para as elaborações das crianças.  
          CONTINUIDADE das experiências: A experiência exige tempo.
E preciso oportunizar a criança a retomada da atividade iniciada em outro momento, para que se aproprie dos procedimentos, testando novos usos para os mesmos materiais, novos olhares e ações para as mesmas propostas a fim de sistematizar conhecimentos.
A continuidade promove a exploração, a investigação, a sistematização de conhecimentos e a atribuição de sentido as vivencias cotidianas.
Nesse processo o planejamento se faz imprescindível não como o registro de atividades a serem executadas, mas como panorama de ações a serem vividas, sentidas, discutidas, reelaboradas, feitas e refeitas na construção de experiências significativas de aprendizagem!!
FÁCIL???????
DE MANEIRA ALGUMA... OS DESAFIOS TENDEM A AUMENTAR QUANDO ENTENDEMOS O TRABALHO A SER REALIZADO!!!

Segni Mossi

    Vamos saber um pouquinho sobre a experiência italiana que está servindo de base para o trabalho que o Pré I está desenvolvendo.
Segni Mossi (sinais movidos) é um projeto de investigação que nasceu do encontro entre o artista visual Alessandro Lumare e o coreógrafo Simona Lobefaro. 
     Explora a relação entre a dança e os sinais gráficos. Possibilita a dança com diferentes materiais, em espaços de projeção, explorando as emoções, criando assinaturas como extensão do corpo com traços de experiências vividas. 



Boas Práticas

Olha só que propostas bacanas estão sendo desenvolvidas na turma do Pré I:



quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Experiências de Aprendizagem

Aceitamos o desafio proposto pela Silvana Augusto e estamos empenhadas em oferecer experiências significativas as crianças que estão sob nossa responsabilidade.
Não tem sido uma tarefa muito fácil... mas avançamos a medida que driblamos as intercorrências procurando sempre conversar sobre como estamos olhando para o horizonte e discutindo sobre as estrategias usadas para que possamos alcançar nossos objetivos.
O caminho é realmente árduo no entanto existe tanta beleza nessa caminhada que não podemos deixar de compartilhar:
Existe música mais doce que a gargalhada das crianças brincando?


Existe prazer maior que desafiar os próprios limites ?





Existe satisfação maior que compartilhar bons momentos com os amigos?



Existe bem maior que saber que somos parte da natureza enquanto aprendemos a conhece-la e cuidar dela?





Existe melhor forma de aprender do que compartilhando experiências?






 


Avançamos muito em nossa maneira de ver as crianças e esse novo olhar tem nos levado a novas ações e percepções sobre o trabalho que estamos realizando. 
Estamos no caminho certo!!!!!
E essas são apenas algumas das belezas que temos encontrado em nosso caminhar!















terça-feira, 9 de agosto de 2016

Portfólios... Como torná-los vivos?

Vamos ler o artigo do Paulo Sergio Fochi para que possamos retomar nossas discussões sobre a escrita do portfólio.



Partindo das proposições apresentadas no texto vamos olhar para os registros que estamos fazendo com outros olhos...
Para que possamos avançar em nossas escritas podemos olhar para elas levando em conta os três princípios apresentados por Paulo Fochi em seu artigo: 
  • Documentar implica dar visibilidade aos percursos
  • Documentar implica construir narrativas
  • Documentar implica ter uma escuta sensível sobre a criança.
Vamos fazer esse exercício reflexivo:
O que tenho escrito permite que qualquer leitor perceba os caminhos que estão sendo percorridos com as propostas que tenho feito?
Meus escritos narram a aventura de aprender e ensinar em que estou envolvida?
Os registros que tenho traduzem as experiencias vividas pelas crianças nesse processo?

Vocês conseguem perceber um ou todos esses aspectos nos registros realizados? 
Se a resposta for negativa uma dica: comecem a narrar as experiências assim como fazíamos quando tínhamos diários, lembram? 
" Para Malaguzzi é tão importante observar ou investigar os processos de conhecimento da criança como posteriormente saber narrá-los."
O texto nos ajuda a pensar na possibilidade de pensarmos nossos registros como lugar para dois cenários: um que trata da gramática do acontecimento e outro que trata das emoções do acontecimento.
Mas  o que isso significa na prática?
Na prática isso significa que nossos textos precisam conter a "gramatica do acontecimento" ou seja precisam conter os elementos presentes na ação propriamente dita: objetivo, situação, disponibilidade, tempo, espaço mas não terminam nesse ponto pois precisamos acrescentar as "emoções do acontecimento" aquilo que emerge dos envolvidos, as expectativas, anseios e temores, as impressões dos que estão vivenciando o acontecimento.
Muito difícil????  Depende da maneira como estamos dispostos a ver o trabalho que fazemos.
Mais uma vez o ingrediente básico é a interação entre os envolvidos com tudo que isso implica, sem contar que o perfil do profissional envolvido também conta muito.
Então ... "bora" rever nosso papel a fim de assumirmos mais esse desafio!!!!!





segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O futuro é agora!!!!!

Segundo Silvana Augusto no texto A Experiência de Aprender na Educação Infantil o grande desafio dos profissionais é compreender que o desenvolvimento das crianças não é orgânico nem natural mas resultado de suas interações com o meio e no caso das instituições de educação Infantil, resultado das experiencias oferecidas a partir do trabalho pedagógico desenvolvido.
O maior problema está na percepção que temos sobre o trabalho a ser realizado... espaços escolares, professores, planejamentos, avaliações... esse contexto remeteu-nos aos bancos escolares, tendo como referencia, as escolas que frequentamos colocando sobre nossos ombros pressão total sobre o que deve ser" ensinado" já que as crianças "precisam" aprender com os profissionais de referencia.
Será?
Vamos voltar um pouco no tempo ... Como as coisas aconteciam quando nós eramos crianças?
A maioria de nós só foi para a escola aos sete anos mas e antes disso o que fazíamos?  Onde ficávamos? Estávamos em nossas casas "brincando"... Crescendo, fazendo descobertas importantes, testando hipóteses, sofrendo com nossos pequenos ou grandes dramas.
Nós descobrimos o mundo e só então fomos mandados as escolas e isso fez toda a diferença!
E nossas crianças? Frequentam o CMEI a partir dos 3 meses e é aqui que vão ser apresentadas ao mundo... um mundo escolarizado, organizado por idade, fazendo o que os adultos consideram importante, dividindo afetos e espaços com uma multidão de desconhecidos.
Precisamos pensar muito sobre a postura que temos assumido nesse contexto. O que queremos fazer é exatamente o que estamos fazendo?
Como lidamos com todas as cobranças? O que temos proposta as crianças ? Que mundo estamos apresentando a elas? 
O que podemos fazer para que estar na Educação Infantil seja uma experiência significativa?
Temos descoberto diariamente que a experiencia de aprender não é simples, nem fácil, mas, necessária ao desenvolvimento da profissão que escolhemos, já que a forma como as próximas gerações lidarão com o mundo tem tudo a ver com a maneira que nós lidamos com as crianças hoje.








Aos poucos nossa equipe está encontrando os caminhos para oferecer experiências significativas as crianças!!!!




A Teoria na Prática

Temos nos dedicado ao estudo do texto da Silvana Augusto: A Experiência de Aprender na EI, já percebemos que precisamos transformar as vivências oferecidas às crianças em experiências significativas e que esse processo exige uma mudança de postura dos profissionais.
Toda mudança causa um desconforto generalizado: aumenta a ansiedade, desperta insegurança, mexe diretamente com a estima quando coloca em xeque nossa postura enquanto profissionais.Por isso é preciso que estejamos conversando muito sobre o que entendemos dessas mudanças e quais as melhores opções para que sejam colocadas em prática.
Nossos estudos e discussões sobre o foco formativo nos levou a um caminho bastante complexo: o de apresentar a natureza as crianças não como um item distante mas como parte do que somos.
Esse desafio tem nos feito pensar sobre nossas ações nos levando a vivenciar experiências significativas junto com as crianças.
Portanto as condições apresentadas no texto pela Silvana para que a experiência na EI aconteça vêm se tornando cada vez mais claras aos nossos olhos: INTERAÇÃO parceria significativa entre profissionais e crianças, entre profissionais, entre crianças de diferentes turmas, entre crianças e demais adultos do CMEI, entre profissionais e familiares, onde cada um contribui com seus saberes enriquecendo e sendo enriquecido pelo outro. EXPERIÊNCIAS contextos aos quais as crianças serão expostas, propostas significativas e reais onde a interação ganha força e estrutura pois cada um assimila as informações contidas nesses momentos reelaborando-as, testando hipóteses, refazendo-as até que nesse exercício de aprendizagens sejam transformadas em conhecimentos e incorporados por cada integrante desse processo. CONTINUIDADE DA EXPERIÊNCIA  experiências exigem tempo, o tempo de amadurecimento de cada ideia, o tempo de se testar as possibilidades e hipóteses que essas ideias suscitam em cada um, o tempo de vivenciar essas experiencias em diferentes ângulos, tempo de conversar sobre o que está acontecendo e como está acontecendo.
Definitivamente as condições para que a experiência de aprender aconteça, exigem muito de cada um de nós, mas já compreendemos que esse é o melhor caminho e estamos dispostos a arregaçar as mangas e trabalhar pois o resultado de todos os nossos esforços está em oferecer a Educação Pública de qualidade que tanto almejamos!