Esse termo usado no texto Crianças da Natureza tem estado cada vez mais presente em nossos estudos e discussões. Mas afinal o que ele realmente quer dizer?
Para Léa Tiriba se as crianças são seres da natureza, precisamos repensar e transformar uma rotina de trabalho que supervaloriza os espaços fechados e propiciar contato cotidiano com o mundo que está para além das salas de atividades mas para a maioria dos profissionais essa afirmação coloca em xeque a maneira como acreditam que deva ser a conduta profissional. Por quê?
Historicamente os espaços escolares eram considerados territórios sagrados onde a aprendizagem acontecia como resultado de sacrifícios e muita dedicação sendo lugar para poucos com a democratização do ensino todos têm acesso a esses espaços mas a conduta de todos precisa ser de acordo com os padrões que afirma que esses são espaços para aprender e que esses processo é doloroso e sério não cabendo nele as brincadeiras ... porém nessa caminhada as crianças estão indo para os espaços escolares cada vez mais cedo e o alento que tivemos de brincar até crescer para ir para a escola dissipou-se e agora todos grandes e pequenos foram engolidos pela roldana de "aprender e aprender e aprender"...
Nesse contexto estando em xeque, os profissionais da Educação Infantil não sabem mais como se mover nesse tabuleiro passando a se valer das figuras de autoridade para respaldar ações: " posso fazer isso? " A pedagoga é que mandou fazer ou a pedagoga não quer que façamos assim. A brincadeira no pátio não precisa de planejamento porque deve ser mais livre, O núcleo que mandou ou proibiu... e etc, etc, etc...
Se voltarmos novamente ao texto Crianças da Natureza vamos perceber um enorme amparo legal justificando esse movimento de "desemparedar" no entanto cada profissional a luz dessa legalidade compreender que suas ações dizem de suas convicções pessoais e portanto será preciso uma compreensão que exigirá não só todas essas informações mas uma mudança de atitude e isso implica em que cada profissional primeiro aceite que também na Educação as verdades são mutáveis e que sendo mutáveis exigem maneiras diferentes de execução. Segundo que nossas crianças precisam conhecer o mundo e que por estarem cada vez mais cedo em ambientes educacionais caberá aos profissionais apresentá-lo a elas lembrando que essa apresentação deve estar mais voltada para as experiencias que em nossa infância tivemos nas ruas e quintais que frequentamos porque tivemos esse privilégio antes de adentrarmos os espaços escolarizados e por isso precisamos pensar muito, refletindo, discutindo, trocando idéias com colegas até que estejamos todos convencidos de que o melhor caminho para os pequenos está nas descobertas que poderão fazer em parceria conosco, cabendo a cada profissional planejar a melhor maneira de correr, gritar, subir e descer, sorrir, cantar e dançar, perceber cores, sabores e sons enquanto vivem cada momento com a intensidade que merecem e não apenas através das "atividades " para aprender a pular, cantar, correr enquanto decoram cores e formas para responder corretamente as perguntas que serão realizadas para efeito de avaliação. Partindo desse pressuposto " desemparedar" não é uma simples ação mas um tsunami em nossas convicções e valores. Você já parou para pensar sobre isso?
Historicamente os espaços escolares eram considerados territórios sagrados onde a aprendizagem acontecia como resultado de sacrifícios e muita dedicação sendo lugar para poucos com a democratização do ensino todos têm acesso a esses espaços mas a conduta de todos precisa ser de acordo com os padrões que afirma que esses são espaços para aprender e que esses processo é doloroso e sério não cabendo nele as brincadeiras ... porém nessa caminhada as crianças estão indo para os espaços escolares cada vez mais cedo e o alento que tivemos de brincar até crescer para ir para a escola dissipou-se e agora todos grandes e pequenos foram engolidos pela roldana de "aprender e aprender e aprender"...
Nesse contexto estando em xeque, os profissionais da Educação Infantil não sabem mais como se mover nesse tabuleiro passando a se valer das figuras de autoridade para respaldar ações: " posso fazer isso? " A pedagoga é que mandou fazer ou a pedagoga não quer que façamos assim. A brincadeira no pátio não precisa de planejamento porque deve ser mais livre, O núcleo que mandou ou proibiu... e etc, etc, etc...
Se voltarmos novamente ao texto Crianças da Natureza vamos perceber um enorme amparo legal justificando esse movimento de "desemparedar" no entanto cada profissional a luz dessa legalidade compreender que suas ações dizem de suas convicções pessoais e portanto será preciso uma compreensão que exigirá não só todas essas informações mas uma mudança de atitude e isso implica em que cada profissional primeiro aceite que também na Educação as verdades são mutáveis e que sendo mutáveis exigem maneiras diferentes de execução. Segundo que nossas crianças precisam conhecer o mundo e que por estarem cada vez mais cedo em ambientes educacionais caberá aos profissionais apresentá-lo a elas lembrando que essa apresentação deve estar mais voltada para as experiencias que em nossa infância tivemos nas ruas e quintais que frequentamos porque tivemos esse privilégio antes de adentrarmos os espaços escolarizados e por isso precisamos pensar muito, refletindo, discutindo, trocando idéias com colegas até que estejamos todos convencidos de que o melhor caminho para os pequenos está nas descobertas que poderão fazer em parceria conosco, cabendo a cada profissional planejar a melhor maneira de correr, gritar, subir e descer, sorrir, cantar e dançar, perceber cores, sabores e sons enquanto vivem cada momento com a intensidade que merecem e não apenas através das "atividades " para aprender a pular, cantar, correr enquanto decoram cores e formas para responder corretamente as perguntas que serão realizadas para efeito de avaliação. Partindo desse pressuposto " desemparedar" não é uma simples ação mas um tsunami em nossas convicções e valores. Você já parou para pensar sobre isso?