CMEI VILA LORENA

CMEI VILA LORENA

quarta-feira, 29 de março de 2017

Como agir durante a adaptação?

Todo ano acontece a mesma coisa: o mês de março se transforma num pesadelo!!!!!
Crianças novas que ainda não entendem por que foram deixadas num lugar estranho, familiares desesperados e muitíssimo desconfiados com a maneira com que seus tesouros serão tratados e profissionais estressados com tantos questionamentos e mudanças de comportamento por parte dos pequenos...
Está aberto o período de ADAPTAÇÃO!!!!!!!!!
Teoricamente todos sabem como as coisas devem acontecer no entanto na prática as coisas acabam sendo bem diferentes. Para ajudá-las a passar por esse período de uma forma mais saudável para todos precisamos entender um pouco mais sobre esse momento:
Segundo o dicionário adaptação é a ação ou efeito de adaptar-se/ ajuste de uma coisa a outra/ acomodação às condições e por ai vai...
Essa ação no entanto é interna, ou seja, cada um dos envolvidos precisa fazer esse exercicio, externamente só se propiciam condições mas a ação depende de cada um.
Esse não é um processo fácil nem indolor, por isso como profissinais precisamos estar atentos aos fatores que estaremos inserindo nessa equação. 
As pessoas são diferentes e tem uma forma peculiar de ver  e agir, as crianças e seus familiares são pessoas, portanto se encaixam nessa premissa, e nós como profissionais teremos que desenvolver estratégias de ação condizentes com essa realidade.
As profissionais do Maternal II estão no olho desse furação: com a chegada de crianças novas a um universo de transição pois essa é a turma que mais enfrenta desafios no primeiro semestre: as crianças não são mais bebês, inclusive a própria estrutura do prédio afirma isso, não há mais banheiro na sala. Os pequenos estão se descobrindo autores de suas histórias:precisam ir ao banheiro, comer sozinhos, dividir afetos e atenção, conhecer e cuidar de seus pertences, no entanto enfrentam o desespero das famílias que ainda os vêem como bebês se recusando a soltar as rédeas or medo; alguns de que as crianças venham a gostar mais dos profissionais, outros de não se sentirem imprescindiveis, alguns por temerem que seus pequenos não tenham tratamento diferenciado...medo... medo... medo!!
Quantos conflitos ... um turbilhão de sentimentos que se desencontram e explodem!!! É choro, é birra, é desafio, é insegurança, é desculpa, é pressão, é limite, é cobrança... mas o melhor de tudo é saber que essa tempestade passa deixando em seu lugar o desafio, o respeito, o querer bem, a compreensão, as regras, o encantamento, a alegria, o carinho, a superação e as  descobertas!
É a vida em todas as suas nuances. E é assim que deve ser: um dia de cada vez e cada coisa a seu tempo, nem antes e nem depois apenas no momento que tiver que ser!!!!











Ambientar as crianças nesse novo contexto é sempre um bom começo!!!!