Nossas práticas cotidianas estão na "berlinda" e isso assusta!
As reflexões que temos feito nos ajudam a olhar de novo e de novo e de novo para aquilo que considerávamos consolidado no cotidiano. E o que estamos vendo?
Temos visto comportamentos resultantes de decadas de cobranças e que resultaram em algumas práticas sem muito sentido, por exemplo: aprendemos que no inicio do dia precisamos realizar o que chamamos de rotina com chamada, troca de roupa, leitura, rodas de conversa e nos empenhamos em que todas as crianças executem as tarefas com atenção. Porém quando passamos a ver a rotina não mais como tarefa dos profissionais mas como espaço de experiência das crianças a execução dessas tarefas começa a perder a função e o que fazer então?
Começamos flexibilizando os momentos.
Como assim? Cada grupo tem realizado essas tarefas nos momentos em que elas sejam mais significativas para a turma e o que é melhor, não acontecem simultaneamente para a turma inteira.
O que essa mudança tem a ver com o trabalho pedagógico?
Tudo. Porque se olho para essa criança com o respeito que ela merece sei que não preciso " cobrar" que todas troquem de roupa quando eu considero ser o melhor momento por compreender que o melhor momento será quando a criança sentir necessidade de fazê-lo.
E que aprendizagens essa ação proporciona?
O exercício da autonomia com o conhecimento do próprio corpo, suas necessidades e desejos, ferramenta importantíssima para o desenvolvimento das crianças e matéria prima que vinha sendo deixada de lado porque ao fazermos as trocas mecanicamente cumprindo a rotina não estavamos permitindo que as crianças exercitassem a autonomia tão propagada e no fim tínhamos que "planejar atividades" artificializando as ações por entender que tínhamos que trabalhar com a autonomia.
Nossa que confusão! Isso mesmo uma enorme confusão que vem cerceando nossa condição de compreensão do papel do profissional principalmente na Educação Infantil.
Mas é bom saber que aos poucos estamos construindo nossa identidade profissional por acreditarmos no que fazemos!
Algumas ações que nos ajudarão a compreender melhor o que estamos fazendo:
Já compreendemos que a organização da sala é materia prima do trabalho pedagógico, num primeiro momento trouxemos essa organização como atividade a ser ensinada as crianças;
O que essa mudança tem a ver com o trabalho pedagógico?
Tudo. Porque se olho para essa criança com o respeito que ela merece sei que não preciso " cobrar" que todas troquem de roupa quando eu considero ser o melhor momento por compreender que o melhor momento será quando a criança sentir necessidade de fazê-lo.
E que aprendizagens essa ação proporciona?
O exercício da autonomia com o conhecimento do próprio corpo, suas necessidades e desejos, ferramenta importantíssima para o desenvolvimento das crianças e matéria prima que vinha sendo deixada de lado porque ao fazermos as trocas mecanicamente cumprindo a rotina não estavamos permitindo que as crianças exercitassem a autonomia tão propagada e no fim tínhamos que "planejar atividades" artificializando as ações por entender que tínhamos que trabalhar com a autonomia.
Nossa que confusão! Isso mesmo uma enorme confusão que vem cerceando nossa condição de compreensão do papel do profissional principalmente na Educação Infantil.
Mas é bom saber que aos poucos estamos construindo nossa identidade profissional por acreditarmos no que fazemos!
Algumas ações que nos ajudarão a compreender melhor o que estamos fazendo:
Já compreendemos que a organização da sala é materia prima do trabalho pedagógico, num primeiro momento trouxemos essa organização como atividade a ser ensinada as crianças;
Nesse caminho de reflexões que estamos fazendo fomos percebendo que a "aula" de dobradura não atingia nosso objetivo, pois as crianças ficavam olhando a professora executar os movimentos e depois precisavam realizá-los o mais próximo possível do modelo, os que não conseguiam sentiam-se frustrados e desistiam da tarefa.
Como resolver a situação?
O texto da Silvana que trata das vivências e experiências nos ajudou a avançar e agora estamos empenhadas em oportunizar experiências significativas que ajudem as crianças a se desenvolverem melhor.
Percebemos que " o siga o modelo" pode muito bem ser subtituido pelo " que podemos fazer juntos"? E que ao oportunizarmos que as crianças sejam envolvidas na resolução dos problemas reais do cotidiano somos surpreendidas com a capacidade que apresentam.
Ao deixar que as crianças encontrem o melhor jeito de organizar o cotidiano sem querer que façam as coisas da maneira como a professora faz, não cobrando ações simultaneas para todas as crianças fomos incorporando o significado das experiências e temos constatado que todos estão aprendendo muito mais e de forma significativa.
Como resolver a situação?
O texto da Silvana que trata das vivências e experiências nos ajudou a avançar e agora estamos empenhadas em oportunizar experiências significativas que ajudem as crianças a se desenvolverem melhor.
Percebemos que " o siga o modelo" pode muito bem ser subtituido pelo " que podemos fazer juntos"? E que ao oportunizarmos que as crianças sejam envolvidas na resolução dos problemas reais do cotidiano somos surpreendidas com a capacidade que apresentam.
Ao deixar que as crianças encontrem o melhor jeito de organizar o cotidiano sem querer que façam as coisas da maneira como a professora faz, não cobrando ações simultaneas para todas as crianças fomos incorporando o significado das experiências e temos constatado que todos estão aprendendo muito mais e de forma significativa.