Esses direitos devem assegurar as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possaml desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios.
Isso é realmente possível?
Cada profissional tem a convicção de fazer o seu melhor a cada dia... Mas esse melhor está assegurando que as crianças exercitem sua autonomia na convivencia com os outros?
Como estamos lidando com as interações? Elas tem sido tranquilas entre as crianças na sala?
Todos conseguem respeitar as regras e dar espaço aos colegas?
Precisamos refletir sobre essas respostas, pois essa reflexão nos ajudará a pensar propostas que realmente atendam as necessidades das crianças que estamos atendendo.
Para nos ajudar a pensar vamos tratar cada um dos direitos apresentados, separadamente, começando pelo direito a CONVIVER com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e as diferenças entre as pessoas.
As imagens mostram momentos de convivencia no CMEI, o que é bastante positivo.
No entanto precisamos refletir sobre esses momentos: Foram pensados previamente? Houve interferencia dos adultos? De que maneira? Podemos dizer que foram momentos planejados? Respeitam o tempo das crianças? Podemos melhorá-los? De que forma? Podem ser registrados? Como?
Perguntas que nos ajudarão a repensar nossas práticas.
Nossas ações precisam ser intencionais não apenas ocasionais e para que possamos avançar no processo será preciso pensarmos sobre o que estamos fazendo.