Quando o olhar do profissional está voltado para a criança ele é capaz de perceber quais são seus interesses permitindo a execussão de seus desejos.
Mas e o planejamento??
A atividade nesse caso era no parque de brinquedos e algumas crianças do Pré II estão desenhando? Como assim? Agora não era o momento de correr, subir e descer?
Para os profissionais que já compreenderam que o foco do trabalho está nas crianças, não. Mas por quê? Porque têm um olhar sensivel para o que está acontecendo e permitem que as crianças se envolvam em brincadeiras testando hipoteses que lhes pareçam pertinentes para o momento, diferente de ter num planejamento "engessado" a obrigação de fazer com que todas as crianças executem a proposta pensada por elas da maneira como a conceberam.
Nessa situação os saberes das crianças estão sendo respeitados e a condição para que sejam acrescidos de outros saberes, pensados pelas profissionais, para que as crianças pudessem ampliar o uso de suporte e riscante inusitados na construção de seus percursos gráficos.Estamos no caminho certo?
Vamos continuar refletindo sobre esse assunto!!!!