Vamos nos debruçar sobre a temática a partir do que Paulo Fochi tem para dizer sobre o assunto:
Inicialmente Fochi nos lembra que é na Interação que os conhecimentos são produzidos e que os campos de experiência continuarão seguindo essa linha de raciocínio.
O que muda então?
A mudança maior acontece no olhar do profissional para com o trabalho a ser desenvolvido com as crianças, porque "as áreas de formação" acabavam remetendo o planejamento para conhecimentos mais escolarizados enquanto os campos de experiencia remetem a propostas que permitam o desenvolvimento das crianças enquanto crianças produtoras de culturas.
Nessa perspectiva cabe a nós profissionais nos preocuparmos com o conhecimento do mundo em que as crianças estão inseridas possibilitando as descobertas a aprendizagens a partir da ludicidade permitindo que as crianças elaborem e testem suas hipoteses enquanto aprendem e ensinam no interior das interaões em que estejam inseridas.
Fácil? De maneira alguma, pois a cobrança pela construção de uma didática de resultados precisará ser repensada em cada profissional, o que demanda muito esforço, estudos e principalmente uma mudança na maneira de conceber a Educação de que fazemos parte. Simples? De forma alguma pois nessa nova perspectiva "as caixinhas" não comportarão mais profissionais e crianças envolvidas nesse processo. Tudo que acreditamos ter desenvolvido em nossa profissão até o momento precisará de revisão... Estamos dispostos a nos desafiar para que o trabalho possa ser realizado dessa maneita? Esse é o nosso principal obstáculo e também nossa mola propulsora a diferença? O ponto de vista que teremos ao olhar para os desafios!
Preparadas para embarcar nessa viagem????